Um passo para a Beatificação da irmã DULCE
A Congregação das Causas dos Santos do Vaticano reconheceu a beatificação de Irmã Dulce (1914-1992) ao validar um milagre. O anúncio da beatificação foi feito pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, d. Geraldo Majella Agnelo, nesta quarta-feira.
Segundo Agnelo, a processo precisa ser assinado pelo papa Bento XVI. A cerimônia de beatificação deve ter marcada até o final do ano.
Segundo Agnelo, a processo precisa ser assinado pelo papa Bento XVI. A cerimônia de beatificação deve ter marcada até o final do ano.
Divulgação |
Congregação das Causas dos Santos do Vaticano reconheceu a beatificação de irmã Dulce (1914-1992)ao validar milagre |
A congregação reconheceu como milagre de Irmã Dulce a recuperação de uma mulher sergipana que teria sido desenganada pelos médicos durante o parto, depois de sofrer uma forte hemorragia.
Em seguida, com a comprovação de outro milagre, a religiosa poderá ser santificada. O processo de irmã Dulce começou a tramitar no Vaticano em 2000.
Conhecida como "o anjo bom da Bahia", Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, era devota de santo Antônio e começou a praticar caridade aos 13 anos, ajudando os mendigos que moravam nas ruas de Salvador. Cinco anos mais tarde, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição.
A exumação do corpo de Ir. Dulce – última etapa antes que Bento XVI proclame a religiosa baiana bem-aventurada – surpreendeu os membros da comissão da Igreja Católica que acompanharam o ritual, em Salvador, no dia 27 de maio. O corpo da religiosa, que morreu em março de 1992, estava mumificado e o hábito que ela vestia, preservado.
Chamados de "incorruptos", os corpos de santos e bem-aventurados, por definição, possuiriam a propriedade, considerada miraculosa, de não se decomporem após a morte, sem que tenham sido usados métodos de embalsamamento sobre eles.
A incorrupção do corpo é um símbolo, um sinal da ressurreição prometida. Todos nós professamos a fé de que ressuscitaremos e ressuscitaremos em corpo, não só em espírito. Esses corpos intactos são um anúncio dessa ressurreição e da incorrupção final através da fé – afirmou o reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Pe. Jesus Hortal.
Admiradores da obra de Irmã Dulce acompanharam a missa solene em homenagem ao "Anjo bom da Bahia", nesta quarta-feira, dia 9, na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Largo de Roma, celebrada pelo cardeal- arcebispo primaz do Brasil, Geraldo Majella Agnelo. O Prefeito João Henrique e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, além de autoridades eclesiásticas, também assistiram à celebração.
O corpo de Irmã Dulce foi exposto pela última vez, no altar da igreja, durante a missa. Depois da cerimônia, o corpo foi levado para a Capela das Relíquias, que fica na mesma igreja, onde teve lugar uma celebração reservada apenas às autoridades eclesiásticas. Após o ritual, a capela será aberta para visitação pública e a população poderá ver o túmulo (fechado) onde o corpo do "Anjo bom da Bahia" foi sepultado definitivamente.
Parte das relíquias será transportada para outras cidades brasileiras, de acordo com a sobrinha de Irmã Dulce e diretora superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Pontes.
Chamados de "incorruptos", os corpos de santos e bem-aventurados, por definição, possuiriam a propriedade, considerada miraculosa, de não se decomporem após a morte, sem que tenham sido usados métodos de embalsamamento sobre eles.
A incorrupção do corpo é um símbolo, um sinal da ressurreição prometida. Todos nós professamos a fé de que ressuscitaremos e ressuscitaremos em corpo, não só em espírito. Esses corpos intactos são um anúncio dessa ressurreição e da incorrupção final através da fé – afirmou o reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Pe. Jesus Hortal.
Admiradores da obra de Irmã Dulce acompanharam a missa solene em homenagem ao "Anjo bom da Bahia", nesta quarta-feira, dia 9, na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Largo de Roma, celebrada pelo cardeal- arcebispo primaz do Brasil, Geraldo Majella Agnelo. O Prefeito João Henrique e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, além de autoridades eclesiásticas, também assistiram à celebração.
O corpo de Irmã Dulce foi exposto pela última vez, no altar da igreja, durante a missa. Depois da cerimônia, o corpo foi levado para a Capela das Relíquias, que fica na mesma igreja, onde teve lugar uma celebração reservada apenas às autoridades eclesiásticas. Após o ritual, a capela será aberta para visitação pública e a população poderá ver o túmulo (fechado) onde o corpo do "Anjo bom da Bahia" foi sepultado definitivamente.
Parte das relíquias será transportada para outras cidades brasileiras, de acordo com a sobrinha de Irmã Dulce e diretora superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Pontes.
A transferência das relíquias (parte ou todo o corpo de bem-aventurados e santos) é a última etapa antes de Bento XVI proclamá-la bem-aventurada. A beatificação depende da validação do milagre em estudos pela Congregação das Causas dos Santos. A Santa Sé concedeu o aval jurídico para o milagre em junho de 2003. Irmã Dulce foi declarada Venerável em abril de 2009. (AF)
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