A casa de São Pedro

Cafarnaum, (em grego Kαφαρναουμ, transl. Kapharnaoum; em hebraico: כפר נחום, transl. Kephar Nachûm, "aldeia" ou "vila de Naum"), é uma cidade bíblica que ficava na margem norte do Mar da Galiléia, próxima de Betsaida (terra natal de Simão Pedro) e Corozaim.
O fato de possuir uma alfândega (Mt 9:9) e uma guarnição romana sugere que se tratava de uma cidade fronteiriça entre os estados de Filipe e Herodes Antipas. O capitão da guarnição mostrou-se particularmente amistoso para com os judeus, construindo-lhes a sinagoga (Mt 8:5-13; Lc 7:1-
Jesus realizou vários milagres em Cafarnaum (Mt 8:5-17; Mc 1:21-28; Mc 2:1-13; Jo 4:46-54; etc.) e aí ensinou frequentemente (cf. João 6:24-71; Mc 9:33-50).
Escavações, levadas a cabo por V. Corbo, desde 1968, puseram a descoberto, em Cafarnaum, casas que remontam ao século I AC, assim como outras estruturas. Entre elas encontra-se uma igreja cristã octogonal, contendo um batistério (século V DC) e uma casa do século IV DC, que os arqueólogos acreditam ter sido construída no local em que então se pensava que ficara a casa de Pedro.
Grafites gregos aramaicos, siríacos e latinos testificam do facto de a cidade ter sido frequentemente visitada por peregrinos cristãos no século IV.


Não é de hoje que já se conhece o local exato de Cafarnaum, mas o que venho trazer aqui é algumas fotos e informações para confirmar a bíblia.

A cidade foi descoberta por um arqueólogo norte-americano chamado Edward Robinson em 1852, mas somente foi escavada por uma equipe, liderada por Charles Wilson, em 1865 e 1866.

No local existem as ruínas da sinagoga onde Jesus pregava.

E, saindo eles da sinagoga, foram, com Tiago e João, diretamente para a casa de Simão e André." (S. Marcos 1:29)


Depois entraram em Cafarnaum; e, logo no sábado, Jesus foi ensinar na sinagoga. (S. Marcos 1:21)

Varias inscrições foram encontradas:

Nas paredes rebocadas da sala-relicário havia grafites em aramaico, grego, siríaco e latim, contendo as palavras "Jesus", "Senhor", "Cristo" e "Pedro".

Dessas as mais intrigantes são as escrições em aranaico e grego:

“Pedro, chefe dos apóstolos” e a segunda semelhante a primeira, “Pedro, príncipe dos apóstolos”.
Foi por volta de 1968 que dois outros arqueólogos, G. Orfali e A. Gassi, encontraram a estrutura de uma igreja que datava do 5º século de nossa era. Uma importante descoberta, mas que não poderia nem de longe se comparar à grande surpresa que teriam logo a seguir: logo abaixo dessa construção milenar eles encontraram os alicerces de uma casa repleta de objetos de pesca, datada da época de Jesus e seus discípulos. O mais emblemático dessa inestimável descoberta é que um documento chamado Itinerarium, escrito por Egéria, no 4º século, afirma que a “casa do príncipe dos apóstolos foi transformada em igreja; contudo, as paredes da casa ainda estão de pé, como eram originalmente”. Outra descoberta marcante em Cafarnaum foram os restos da sinagoga do 1º século. De 1905 até 1926 o sítio foi preservado e restaurado por especialistas alemães e franciscanos. Mas até então, todas as especulações apontavam para uma construção do 3º ou 4º século. Em 1968, porém, os estudos mais avançados revelaram restos de uma outra estrutura. E em 1981 um largo piso de basalto foi encontrado repleto de cerâmicas (potes, vasos, copos, etc.) do 1º século, época de Cristo. Ficou demonstrado que, sem dúvida, esses eram os escombros daquela sinagoga frequentada por Jesus, como mencionado nos Evangelhos. Foi nessa mesma sinagoga que Jesus declarou: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente” (João 6,51).A mesma aura de 'arqueologia espetacular' aparece em outros achados recentes. Em meados da década de 1980, uma longa estiagem levou ao rebaixamento do nível do Mar da Galiléia. E quando o nível da água estava mais baixo, em janeiro de 1986, dois membros do kibutz (fazenda coletiva) Ginnosar notaram que havia uma estrutura de madeira muito antiga no meio da lama.
A água e a lama haviam preservado a madeira por séculos. Escavando com as mãos, perceberam se tratar de um barco de pescador. O barco, de cerca de 3 X 8 metros, abrigava em seu interior cerâmicas e lamparinas do primeiro século, datação confirmada pelo exame de carbono-14 da madeira. O uso de materiais baratos mostra a humildade dos pescadores da Galiléia que conviviam com Jesus. Seria o barco utilizado por Jesus, de dentro do qual o texto bíblico afirma que ele, entre outras tantas coisas, acalmou as tempestades? Esta é uma possibilidade real. Mosaicos da igreja da multiplicação e pedra debaixo do altar na foto indica o local exacto onde Jesus multiplicou milagrosamente os pães e os peixes.

Comentários

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  2. La na praia, eu larguei o meu barco. Junto a ti buscarei outros mares!!!

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  3. La na praia, eu larguei o meu barco. Junto a ti buscarei outros mares!!!

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  4. Meu senhoe meus Deus!!!
    Meu Senhor e meu Deus!!!!
    La na praia eu larguei o meu barco, nunto a ti buscarei outros mares.

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